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Conselhos para tirar o melhor de cada rede social
Publicado em 23/07/2018

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Especialista em marketing digital e guias criados por Facebook ou Twitter ensinam aos músicos como interagir com fãs da forma mais proveitosa

De São Paulo

Nem todo mundo sabe, mas algumas das mais populares redes sociais do mundo têm guias para músicos que gerem sua própria comunicação com fãs e seguidores. Descontando o fato de que elas aspiram, por definição, a que mais pessoas estejam conectadas em suas páginas, há informações interessantes e necessárias.

No caso do Twitter, o material sugere provocar os fãs com concursos, quizzes ou sorteios que podem ser lançados por vídeo — e, assim, rapidamente disseminados. Já o Facebook insiste na realização de muitos “lives”, os vídeos transmitidos ao vivo e que podem ser entrevistas, pocket shows ou outros conteúdos que prendam a atenção dos fãs on-line, além de estimular debates sobre causas sociais, arte, estilo de vida e o que mais puder ganhar vida própria (e muitas curtidas, claro).

Especialista em marketing digital e CEO da agência NEON MIND, que gere a presença em redes sociais de empresas e influenciadores, e já teve músicos em seu portfolio, Igor Fidalgo ressalta que é fundamental conhecer o foco de cada rede social antes de se propor a interagir com os fãs.

“Às vezes, é melhor ter poucas redes, dando identidade a cada uma. O Instagram tem uma função dupla hoje em dia para um artista da música. O feed de notícias seria uma espécie de tradução visual de um projeto ou de um momento do artista, mudando a cada lançamento, a cada fase. É como os encartes dos discos de vinil ou dos CDs. Ferramentas como o carrossel, o stop-motion e os vídeos permitem a criação de uma narrativa multimídia nesse feed. Já o Stories seria a parte reality-show da coisa, refletindo o dia a dia do artista. Lá, ele pode publicar um making-of, um momento de estúdio, um momento de composição... Mas não precisa, de modo algum, expor sua intimidade se não quiser”, ensina.

O Facebook, para Igor, seria a face mais institucional do artista, não requerendo, assim, atualização tão constante. O feed da maior rede social do planeta poderia ser, também, uma espécie de mural onde ele concentra um pouco de tudo o que acaba subindo às outras redes. “A Preta Gil uma vez me disse que atualizava pessoalmente seu Facebook. Mas hoje não creio que seja assim. Não vejo Mallu Magalhães fazendo um post pessoal no Facebook, imagino compartilhando coisas suas no Stories do Instagram.”

O Twitter, segundo o especialista, pela própria dinâmica das mensagens curtas que o caracteriza, seria o espaço ideal para comunicar uma ideia rapidamente, compartilhar pensamentos, projetos, lançamentos. “É o jeito mais fácil de conversar. Se você é muito seguido, lançará ideias e gerará ataques virais”, opina.

E o próprio Spotify, para Igor Fidalgo, se tornou já uma rede social. A plataforma de streaming estimula os músicos a criar e manter sempre atuais seus perfis de artistas. Ali, é possível fazer coisas como criar playlists (e influenciar, caso consiga muitos cliques, os resultados globais de execuções, além das playlists administradas pela própria rede), publicar seus remixes e suas parcerias, interagindo com outros artistas. 

Confira, abaixo, as dicas que as próprias redes sociais dão aos músicos:

 

Twitter

Compartilhe as letras das canções– Todo mundo sabe que há um limite de 280 caracteres para textos publicados diretamente no seu feed, ou painel de tuítes. Mas há formas de compartilhar textos maiores através de uma sequência de tuítes ou compartilhando textos originalmente publicados em outro lugar, como o Facebook, um site ou um blog. 

Compartilhe histórias antigas– Se há uma coisa que fã adora é saber detalhes do passado dos seus ídolos. Ao publicar pílulas com informações “privilegiadas”, certamente você gerará engajamento. 

Ofereça vídeos de momentos especiais– Uma gravação em estúdio, um bastidor de show, uma viagem, tudo vale na hora de compartilhar um pequeno vídeo com seus fãs, feito pelo celular e de modo caseiro. A garantia de muitos retuítes é total. 

Interaja com outros artistas– Um dos segredos do sucesso das redes sociais é aproximar pessoas antes inatingíveis (os criadores) dos seus fãs. Por isso, os seguidores adoram a sensação de estar a um clique de alguém que faz a arte que ele curte. Quando são dois artistas interagindo, então, melhor ainda. 

Faça uma sessão de perguntas e respostas em vídeo– Nem todo mundo usa essa ferramenta, mais popular em serviços como Instagram e Facebook, mas é possível fazer “lives” pelo Twitter com assuntos específicos, como uma sessão de perguntas e respostas. 

Não tenha medo do ridículo– A humanização do artista torna a rede social o fenômeno que é (consulte o tópico “Interaja com outros artistas”). E, na era do espetáculo, nada como ser engraçado, divertido ou curioso para chamar atenção. 

 

Facebook

Publique novidades e declarações exclusivas– Seguindo a linha descrita por Igor Fidalgo, seria a consolidação da ideia desta rede social como face institucional do artista: shows, turnês, lançamentos, tudo ali concentrado e fácil de encontrar. 

Lives– Faça vídeos transmitidos ao vivo com pocket shows (inclusive com convidados), minientrevistas ou até sessões de perguntas e respostas com os fãs: eles mandam as perguntas nos comentários, você vai lendo e respondendo ao vivo. Garantia de muitas visualizações. 

Apoie as causas em que acredita– A facilidade de compartilhamento e curtidas torna essa rede um importante termômetro da reverberação das suas ideias. Engaje-se e viraliza-se. 

Escreva textos mais longos – Diferentemente de Instagram (de imagens) e Twitter (textos curtos), o Facebook permite a expressão mais longa de ideias, histórias, momentos vividos. Então, dedos à obra. 

 

Instagram

Não oferece um guia próprio para músicos usarem a rede. Por isso, releia as dicas do especialista aí acima e comunique-se da melhor forma possível com seus fãs.

 

 


 

 



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