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Streaming lidera nos EUA pela primeira vez
Publicado em 30/03/2016

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Mercado americano cresceu 29% com recordes no digital e na venda de vinis

Atualizado em 13/4/2016

A participação dos serviços sob demanda (streaming) no faturamento do mercado musical dos EUA liderou pela primeira vez na comparação com outros formatos. No geral, o streaming saltou de 27% (2014) para 34,3% (2015) superando os downloads pagos (34%) e venda de mídia física (28,8%). O aumento no número de assinantes das plataformas de streaming foi de 40%, ultrapassando a marca de 10 milhões de usuários. O mercado musical americano teve crescimento de 29%. Os dados são da Associação da Indústria Fonográfica dos EUA (RIAA).

Outra surpresa foi o recorde nas vendas de vinil que faturou  US$ 416 milhões, tendo o seu melhor ano desde 1988. 

Brasil

Segundo apuração feita pelo jornal O Globo em abril deste ano, o mercado musical brasileiro teve crescimento de 10,15% em 2015. As vendas físicas foram responsáveis, neste período, por 39% do faturamento total do setor no Brasil e o consumo de música digital, 61%. Já as assinaturas das plataformas de streaming tiveram aumento de 192,4%. Os dados são da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) e da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD).

O Ministério da Cultura lançou recentemente uma consulta pública (aberta até 30/3) sobre a cobrança de direitos autorais nos meios digitais, incluindo as plataformas musicais de streaming, que são constantemente alvo de críticas de artistas nacionais e internacionais em relação a remuneração dos criadores. O economista canadense Pierre-É. Lalond, no “Estudo sobre compensação justa para criadores de música na era digital”, demonstrou que grandes gravadoras recebem até 97% das receitas de streaming para todos os titulares de direitos musicais, deixando apenas 3% para serem divididos entre compositores, editores de música, outros titulares e administradores. Leia aqui o estudo completo traduzido para o português pela UBC.


 

 



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