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UBC: 75 anos de inovação na música... e na imagem
Publicado em 22/06/2017

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No aniversário da nossa associação, entenda como diversas iniciativas de divulgação contribuíram para reforçar a ideia de pioneirismo que sempre nos marcou

Por Alessandro Soler, do Rio

Há exatos 75 anos, a maior e mais estruturada sociedade de autores musicais do país abria suas portas, sob as bênçãos e a iniciativa de Ary Barroso, Braguinha e outros mestres. Ao longo de sua trajetória, as obras de alguns dos maiores da nossa música foram se juntando, gente do quilate de Chiquinha Gonzaga, Cartola, Elizeth Cardoso, Heitor Villa-Lobos,  Dorival Caymmi, Tom Jobim, Vicente Celestino, Chico Buarque, Luiz Gonzaga, Raul Seixas, Rita Lee, Caetano Veloso, Vinicius de Moraes, Marisa Monte e muitos, muitos outros. Dá para entender por que a União Brasileira de Compositores, que faz aniversário neste 22 de junho, é tão diretamente ligada à excelência musical. Mas não só a ela. Também a imagem esteve sempre presente na comunicação da UBC com seus associados e o mercado, tudo para reforçar a ideia de seriedade e pioneirismo que nos guia desde o início.  

Já em outubro de 1943, lançamos o embrião daquilo que, na década de 2000, se tornaria a Revista UBC. O Boletim Social trazia informações relevantes sobre as atividades da associação — numa demonstração de respeito e cuidado com os associados —, bem como novidades musicais. Pouco tempo depois, o engajamento na luta pelos direitos autorais era evidente. Na edição 40, de julho de 1955, o BS criticava uma sentença judicial que ignorava a chamada Lei Getúlio Vargas e, amparando-se num “superado artigo 657 do Código Civil” de 1917, decidia que o pagamento aos autores só era obrigatório no caso de shows com vendas de ingressos. Era o início de uma longa luta de denúncias e vitórias levada a cabo por nossas publicações, sempre que os direitos autorais estivessem ameaçados.  


Boletim Social nº1, outubro de 1943

Ainda nos anos 1950, a necessidade de fazer-se conhecer no exterior levou à criação das Caravanas da UBC, que divulgaram a música dos nossos associados em diversos países. Pela Europa, por exemplo, passaram Sivuca, Trio Irakitan, Waldir Azevedo, os maestros Guio de Moraes e Radamés Gnatalli, Ataulfo Alves, Joracy Camargo, Altamiro Carrilho, Dalton Vogeler, José Menezes, Chiquinho do Acordeon, Edu da Gaita e Abel Ferreira. As Caravanas, criadas por meio da Lei Humberto Teixeira, tinham apoio do Ministério da Cultura e reforçaram a imagem da UBC como uma ponte entre os criadores e o público consumidor da música brasileira.  

Ao longo das décadas seguintes, a UBC mostrou sua cara ao mundo, reforçou sua luta pelos direitos autorais no país, ajudou a criar o Ecad, cresceu e se multiplicou. Sempre sem se esquecer da comunicação clara com os associados, da troca de ideias, da ênfase no debate. O antigo Boletim Social se converteu na revista Pauta Extra, que viria a ser a Revista UBC. A década de 1990 marcou o surgimento do site da UBC — que, há anos, é uma fonte de notícias sobre o mercado musical e os direitos autorais. O reconhecimento aos nossos canais digitais (sites e redes sociais) se traduziu, neste ano de 2017, na indicação da comunicação da UBC ao Prêmio Profissionais da Música.  


Caravanas da UBC, anos 1950

Desde 2009, a Revista UBC como a conhecemos, com sua linguagem visual arrojada, dá espaço a entrevistas, perfis de artistas e bandas, denúncias sobre violações de direitos autorais, informações legais. Em 2012, nos 70 anos da UBC, um novo passo veio com a publicação do livro “O autor existe”, reforço extra na institucionalização da marca da UBC. Em maio passado, a Revista ganhou um novo desenho gráfico, o início de mais uma fase da publicação e da própria associação. 

A reforma completa da imagem da UBC é um primeiro passo no nosso definitivo salto para o futuro, neste século da produção e do consumo de música em formatos digitais, das novas tecnologias e de uma lógica diferente de distribuição e divulgação. Agora, a logomarca da UBC se move e se adapta, representando o abraço a todos os estilos, todas as cores e sonoridades. O novo slogan termina de arrematar essa ideia, que nos orientará nos próximos 75 anos e além: afinal, a UBC sempre foi, é e será Por quem faz a música.



Reformulação da marca - 2017
 


 

 



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