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Léo Santana e a importância das plataformas digitais na bombação pop
Publicado em 15/09/2017

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O cantor e MC Kevinho lançaram, há um mês, o clipe da música “Encaixa”, que já tem mais de 80 milhões de visualizações somente em um serviço de streaming

Por Camila Salles, de Salvador

Do romantismo aos hits de paredão, o cantor e compositor baiano Léo Santana, músico associado à UBC, ganhou o Brasil. “O Gigante”, como é chamado pelos fãs, toca nas rádios de todo o país e arrasta multidões com sucessos como “Santinha”, “Vai dar PT” e “Encaixa”, este último gravado em parceria com MC Kevinho. A música virou um fenômeno na internet: o clipe oficial, lançado há apenas um mês, já alcançou mais de 80 milhões de visualizações apenas no YouTube.

O cantor atribui esse fenômeno ao alcance das plataformas digitais, que “ajudam muito na velocidade de lançamento de um hit e de sua propagação em todo o mundo, não só no Brasil”. Ele acredita que as mídias são fundamentais e influenciaram sua carreira de maneira muito positiva. O artista contabiliza 3,8 milhões de seguidores no seu perfil do Instagram, 1,22 milhão no Twitter, mais de 655 mil na sua página no Facebook e mais de 465 mil no seu canal do YouTube. “O acesso se tornou muito fácil e prático a todos que acessam a internet”, ele pondera. Então, por que não usar esse público tão grande para multiplicar seus ouvintes, espectadores e, claro, de quebra o público potencial dos seus shows e discos.

Além de “Encaixa”, Léo Santana coleciona no currículo outras parcerias de sucesso, como “A Casinha Caiu”, que estourou nas rádios e contou com a participação de Wesley Safadão; “Fenômeno”, com o cantor angolano Anselmo Ralph; e “Abana”, com um clipe encenado pela atriz Viviane Araújo. 

Na sua trajetória no mundo da música, contabiliza cinco CDs e três DVDs, sendo um deles “Baile da Santinha”, em carreira solo. Na bagagem, prêmios como melhor banda de pagode e música do carnaval. Já compôs cerca de 25 canções, dividindo alguns trabalhos com outros compositores, como Rafinha RSQ, Nenel Capinan, Magno Santana, Filipe Escandurras e Tierry. O foco de Léo, atualmente, são os vídeos. “Estamos pensando em trabalhar bastante algumas músicas com produção de clipes”, conta, refletindo uma tendência que o mercado vê como irreversível e que atinge de artistas megapop como ele a independentes.

A onda da associação de música a vídeos (inclusive por meio de webséries musicais), aliás, foi tema de reportagem aqui no site ontem. Clique aqui e releia.

Dois dos hits compostos por Léo Santana já fizeram história como a “Música do Carnaval” de Salvador. Este ano, o artista ganhou o título com “Santinha”, canção que tem mais de 14 milhões de visualizações no clipe oficial do YouTube e foi criada em parceria com o percussionista Rafinha RSQ. Em 2010, quando fazia parte do Parangolé, Léo celebrou o título com “Rebolation”, dele com Nenel Capinan.

Sobre todo o seu sucesso na Bahia e no Brasil, o artista diz que só tem a agradecer. “Primeiramente a Deus, que sempre me guiou, à minha família, que sempre foi presente, aos meus empresários e aos meus fãs, que sempre apoiaram e incentivaram meu trabalho”, diz.

Como tudo começou

Musicalidade e irreverência marcam a trajetória de Léo. Apesar de sempre ter sonhado em ser músico, trabalhou na adolescência como vendedor de frango assado nas praias de Salvador e abriu uma barbearia, até decidir se dedicar integralmente à música. Foi percussionista em alguns grupos, tentou emplacar nos vocais em outros, mas se encontrou ao ser convidado para soltar a voz na banda de pagode Parangolé, que ficou nacionalmente conhecida após a música “Rebolation”, em 2009. Colocou mais de cem mil pessoas para dançar o hit durante uma apresentação em Salvador, com a ideia de entrar para o “Guinness Book”, o livro dos recordes. A canção deixou os limites do estado e estourou nas rádios de todo o país. No grupo, Léo gravou também outros sucessos, como “Negro Lindo” e “Sou Favela”. Ficou na banda por aproximadamente seis anos, até decidir seguir carreira solo, há três.

 


 

 



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