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Gus & Vic, dos aplausos no karokê aos milhares de seguidores na web
Publicado em 29/03/2018

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Dupla independente que se conheceu durante noite de cantoria num bar aposta em carreira autoral bem gerida e, com menos de dois anos de existência, está prestes a lançar primeiro disco

Do Rio

Eles se conheceram num karaokê, numa noite de cantoria totalmente descompromissada, apaixonaram-se, descobriram ter sintonia total também na vocação — a música — e montaram uma dupla que, em pouco mais de um ano, já coleciona dezenas de milhares de seguidores em sites de compartilhamento de vídeos (YouTube) e redes sociais (Facebook, Instagram). Radicados no Rio, Gustavo Scanferla e Victoria Cosato, conhecidos como Gus & Vic, se preparam agora para lançar seu primeiro disco, no próximo dia 6 de abril, celebrando o bom rumo que sua curta carreira vai tomando.

“Fizemos 104 apresentações em dois anos. É coisa à beça. Não recusamos nada, do bar do (bairro carioca do Grajaú) à (supercasa de shows) HSBC Arena abrindo para show maior. Não tínhamos experiência, apostamos em fazer o que pintasse, tudo para enriquecer nossa carreira”, ela diz. “Somos independentes, cuidamos de tudo, estamos em cima de tudo. É um grande mérito correr com equipamento, levar caixa nas costas, pendurar cartaz... Assim, conhecemos gente, aprendemos como funciona. Se o músico se coloca em posição x, em pedestal, não cria pontes e conexões e perde a oportunidade tanto de se colocar como artista como de apresentar seu trabalho. Hoje, estou certa de que nada mais me tira do palco.”

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O primeiro disco da dupla terá 12 canções, a maioria deles mesmos, em português e inglês, mas uma delas foi composta por Fred Cosato, pai de Vic. Oito já foram apresentadas em alguns dos muitos shows que eles têm feito não só no Rio como em São Paulo e outros estados e até mesmo em Nova York, nos Estados Unidos. Quatro das canções são inéditas, e uma delas, como adianta Gus, jamais foi tocada. Se chama “Lonely Night” e, como a maioria das outras, mistura sonoridades que vão do indie rock ao pop, passando pelo blues e a MPB.

Esta semana, eles estiveram na sede da UBC, no Rio, e participaram de uma transmissão ao vivo no Instagram, na qual deram uma palinha e falaram sobre o surgimento da dupla e os planos. Do início, fazendo covers — e ganharam milhares de curtidas e seguidores — na web, à aposta na carreira autoral, a trajetória curta mas sólida vai se desenhando. “Sempre temos em mente melhorar o show, a técnica, estuda cada vez mais, esforçando-nos e tendo mais dedicação. Mas tem que ser um esforço que faça sentido, não dar murro em ponta de faca”, descreve Gus, que dá dica: “Acredite numa sementinha de ideia que tiver, anteveja uma bela árvore, faça com que vire e dê frutos. Tem dado para a gente.”

As gravações de clipes em lugares variados, da própria casa a uma antiga usina açucareira abandonada, também têm sido um diferencial da dupla, que soube captar uma tendência óbvia do mercado musical contemporâneo: sons e imagens vão de mãos dadas, indissociáveis.

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“Consideramos (fazer clipe) bastante importante. Se pudéssemos, teríamos para todas as músicas. Faz parte. Quando produzimos as músicas, sempre as imaginamos acontecendo em um ambiente ao qual queremos ser transportados enquanto as ouvimos e tocamos. Então, no clipe, tentamos reproduzir o lugar onde ela existe.”

Os clipes deles foram dirigidos por Guilherme Brehm da GB Lab, o mesmo responsável pelos vídeos dos coletivos de rap 3030 e Pineapple Supply. “Mas a gente põe muito a mão na massa. Coordena tudo, vai atrás de locação, cuida de figurino e adereço, carrega caixa (risos). Ser independente é isso. E a gente curte demais”, finaliza Vic.


 

 



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