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Raio-x do mercado independente brasileiro
Publicado em 07/12/2021

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ABMI divulga resultados da mais ampla pesquisa sobre o segmento e comprova sua força:  mercado brasileiro de música cresce 15% em relação ao ano anterior; UBC é a sociedade de gestão coletiva mais lembrada

Do Rio 

A Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) divulga nesta terça-feira (7) os resultados completos de uma ampla pesquisa levada a cabo ao longo do segundo semestre deste ano e que mapeou o mercado independente de música no país. Entre os dados inéditos, destaca-se a receita estimada de R$ 1,4 bilhão, gerada em 2020 pelo mercado brasileiro de música, apresentando um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. 

O estudo mostra que, mesmo com os impactos sofridos com a pandemia, o setor da música gravada segue em recuperação no Brasil e no exterior, pelo sexto ano consecutivo. Devido ao isolamento social, o consumo de shows transmitidos teve um aumento significativo de 67% em relação ao mesmo período no ano anterior. 

"Esse dado mostra o efeito da pandemia que gerou um significativo aumento do consumo dos shows transmitidos, deixando claro o potencial desse formato de consumo musical", explica Carlos Mills, presidente da ABMI.

O stream com maior crescimento entre 2019 e 2020, foi o de áudios financiados por publicidade, que quase dobrou. Já os streams de vídeo registraram um crescimento de aproximadamente 20% em relação ao ano anterior. Entre 2019 e 2020, aumentaram os lançamentos de produtos. Alavancados pela popularidade de plataformas como YouTube, os vídeos musicais triplicaram e comprovaram que a música nunca esteve tão atrelada ao vídeo. Além disso, a evolução dos streamings de música contribuiu para o lançamento de singles, que quase dobraram no período, enquanto álbuns e EPs tiveram pequeno decréscimo (-3%).

Com mais de 40 empresas participantes — sendo a grande maioria gravadoras/selos (Biscoito Fino, Kondzilla Records, Midsummer Madness, entre muitos outros) e distribuidoras (Altafonte, Hitbel, Tratore e várias mais) — o estudo foi feito em um ano marcado pela pandemia da COVID-19, em seguimento à pesquisa publicada em dezembro de 2020. Entre as empresas, 74% são gravadoras e 26% são distribuidoras. A esmagadora maioria, como esperado, está sediada no Sudeste (84%), com pequenas participações do Centro-Oeste (5%) – onde o gênero sertanejo conta com uma ampla infraestrutura ao seu redor –, do Sul (7%) e do exterior (2%).

Em comparação ao ano de 2019, houve uma inversão da ordem das 200 canções brasileiras mais tocadas diariamente no Spotify: as grande gravadoras conquistaram mais de 54% do Top 200 e voltaram a dominar o ranking. O estudo aponta que a pandemia pode ter influenciado nessa alternância, já que essas empresas possuem um preparo financeiro maior.


FONTE: "Análise de Mercad Da Música Brasileira 2021" (ABMI)

Em relação às características dos acordos firmados entre artistas e empresas fonográficas, os contratos de exclusividade, que impossibilitam que os artistas firmem acordos com empresas concorrentes, vêm se tornando cada vez mais escassos (apenas 1.029 dos 28.410 entrevistados se enquadram neste perfil).

Mais da metade das empresas pesquisadas adiaram ou cancelaram investimentos em criação de novos produtos ou serviços (63%) e criação de novos empregos (55%) por conta da pandemia. Mesmo assim, 69% das empresas se mantiveram otimistas sobre o futuro do mercado em 2021.

Uma das dificuldades enfrentadas pelo mercado independente para se estabelecer e operar por longo prazo é o tempo de existência das empresas. A maioria (44%) têm até cinco anos de existência, uma proporção inferior à encontrada na pesquisa anterior (51%). Na outra ponta, só 9% delas têm mais de 30 anos de atividade.

UBC NO TOPO!
Um dado da pesquisa é motivo de particular orgulho para a UBC. A sociedade de gestão coletiva foi a mais lembrada e mencionada:  51% das empresas participantes do estudo escolheram a UBC.
FONTE: "Análise de Mercad Da Música Brasileira 2021" (ABMI)

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