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Artistas e filosofia premiados
Publicado em 26/10/2017

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Nomes da UBC se destacam no Prêmio Multishow, assim como a lógica da nossa associação de equilibrar mainstream e vanguardas pela saúde da indústria cultural brasileira

Do Rio

A UBC está duplamente em festa. Sete dos nossos associados saíram vencedores entre as 16 categorias totais do Prêmio Multishow de Música Brasileira, entregue na última terça-feira (24). Mas, não menos importante, celebramos também a própria estrutura da premiação, cuja filosofia casa perfeitamente com o trabalho que colocamos em prática na nossa associação. Ao reconhecer, pelo voto popular, os grandes nomes do mainstream que movem um mercado bilionário e, ao mesmo tempo, destacar a inovação e o pensamento fora da caixa por meio das escolhas de um superjúri formado por especialistas, o Prêmio — assim como a UBC — se mostram antenados à necessidade de valorizar a indústria criativa, um dos grandes patrimônios nacionais, sem se esquecer de estimular constantemente a renovação, a dissonância, a vanguarda.

“Essa preocupação do Prêmio Multishow é inovadora e chama a atenção até mesmo do quadro diretivo de premiações internacionais como o Grammy Latino, do qual também faço parte”, elogia Marcelo Castello Branco, diretor-executivo da UBC e um dos vários integrantes do superjúri do Multishow, entre jornalistas, produtores de festivais e figuras-chave do cenário musical, seja mainstream, seja independente. “Eu sou um dos que entram na cota do mercado. Faço isso há seis anos. O radar do superjúri é fundamental por apontar para tendências da nossa música, por tirar do gueto grandes nomes que, às vezes, acabam virando superpopulares depois. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Karol Conka, Liniker, Baianasystem... Todos eles se projetaram ali. É muito interessante essa filosofia.”

 

LEIA MAIS: Ao longo deste texto, confira algumas das pílulas que marcaram a transmissão do prêmio em tempo real pela nossa conta no Twitter.

 

Para Marcelo, a mistura de nomes seguidos por milhões de pessoas com outros que podem ser identificados como “de nicho” é mais que positiva. “Às vezes há uma preocupação que vejo como equivocada em certas premiações de perseguir a longevidade. O Prêmio Multishow é um saudável retrato do momento. A gente tem a preocupação de falar de coisas que vêm à tona no mercado de maneiras diferentes. É mesmo muito multi, muito diverso.”

 

A artista revelação @IzaReal é autora de "Pesadão", em parceria com Falcão e Pablo Bispo. Curtiu a apresentação? #premiomultishow

— UBC (@UBCMusica) 25 de outubro de 2017

 

Essa intercomunicação entre mainstream e underground de que ele fala é notável na edição deste ano. A associada Pabllo Vittar, por exemplo, até há pouco circunscrita a círculos vanguardistas e recentemente catapultada à condição de neoestrela e líder de audições no YouTube e no Spotify, por exemplo, foi a mais votada pelo público no troféu Experimente.

 

Lacre! @pabllovittar traz a diversidade ao palco do #premiomultishow, com o seu sucesso K.O (de sua autoria com Maffalda e Dj Gorky).

— UBC (@UBCMusica) 25 de outubro de 2017

 

Pablo dividiu, assim, espaço com nomes consagrados como os também associados Luan Santana (melhor cantor e melhor clipe) e Anitta (cuja foto abre este texto e levou os troféus de melhor cantora e melhor música, com “Sim ou Não”, composta por ela mesma, pelo colombiano Maluma, seu parceiro na faixa, e pelos também associados Umberto Tavares e Jefferson Júnior).

 

#OAutorExiste A diva @Anitta dá valor aos compositores no agradecimento pelo prêmio de Melhor Música no #premiomultishow

— UBC (@UBCMusica) 25 de outubro de 2017

 

Outra revelação foi a associada Luísa Sonza, com o melhor Cover da Web (da faixa “Fica”, cantada por Anavitória, Matheus & Kauan). Recentemente mostramos aqui no site que Luísa se encaminha para virar um fenômeno pop graças ao seu apelo entre os adolescentes, cujas audições dominam os principais serviços de streaming.

 

A @Ludmilla homenageia @ElzaSoares com "Maria da Vila Matilde", composição de Douglas Germano. #premiomultishow

— UBC (@UBCMusica) 25 de outubro de 2017

 

Nas categorias do júri, mais associados na cabeça: Chico Buarque (canção do ano, “As Caravanas”, composição dele mesmo), Letrux (novo projeto de Letícia Novaes, que levou melhor disco, “Letrux Em Noite de Climão”, produzido por ela e por Arthur Braganti e Natália Carrera) e Lucas Santtana, que levou o prêmio de melhor gravação em disco por “Modo Avião”.

                                                      Letícia Novaes, premiada pelo seu novo projeto solo, Letrux: "grande álbum"

“O álbum da Letrux é um grande álbum, um álbum surpreendente, com tintas dos anos 80, influência de Marina Lima. Pessoalmente, gosto mais da Letícia artisticamente em modo solo do que no trabalho em dupla. Acho um nome espetacular, e a música pop está precisando disso. Há um movimento muito forte no Brasil de vozes femininas, no sertanejo e em outros estilos. A voz brasileira é feminina, e feminina também é a nova autoralidade da nossa música”, descreve Marcelo.

 


 

 



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