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Cazuza ganha tributo estrelado no dia em que faria 60 anos
Publicado em 04/04/2018

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Show no Circo Voador, no Rio, onde ele começou sua carreira, terá Caetano Veloso, Bebel Gilberto, Rogério Flausino e Wilson Simonal; UBC é administradora do repertório de Cazuza, com mais de 200 composições

Do Rio

Cazuza celebraria 60 anos nesta quarta-feira (4). Um dos mais conhecidos poetas do BRock, o movimento que deu roupagem pop ao efervescente rock 'n' roll produzido no Brasil nos anos 1980, ele tem seu rico repertório administrado pela UBC. São mais de 200 composições e 230 participações em gravações, sejam com a banda Barão Vermelho, da qual foi um dos fundadores, sejam em carreira solo ou em duetos com parceiros e amigos, como Bebel Gilberto, Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Gilberto Gil e tantos outros.

A mãe do artista, Lucinha Araújo, presidente da Sociedade Viva Cazuza, que provê assistência médica, educação e cuidados gerais a crianças portadoras do vírus HIV, contou à UBC que esses serviços são pagos com a renda obtida pela administração de direitos autorais de Cazuza, daí a importância de uma gestão profissional do legado. “Confio no trabalho do Marcelo (Castello Branco, diretor-executivo da UBC), e, quando ele me convidou para voltar (em 2016), nem pensei duas vezes.” Para ela, a obra de Cazuza marcou uma geração e fez diferença, podendo ser comparada à de gigantes danossa música, como Noel Rosa. “Cazuza foi um grande poeta, com um discurso sempre atual. O Brasil se orgulha dele.”

Também em benefício da Sociedade Viva Cazuza será revertida a renda de “Cazuza 60”, um show-tributo que ocupará o mítico Circo Voador, na Lapa, nesta quarta-feira. Lucinha, mesmo com dificuldades de locomoção aos 81 anos, é esperada na homenagem. Ela foi uma das grandes incentivadoras do show, organizado por Rogério Flausino e Wilson Sideral, que estão em turnê desde 2016 pelo país com um espetáculo todo dedicado a Cazuza e fizeram coincidir com seu aniversário uma apresentação no Rio. Também subirão ao palco Caetano Veloso, Bebel Gilberto, Preta Gil e o DJ Zedoroque. Foi sob a lona da então improvisada casa de shows de rock, ainda montada no bairro do Arpoador, no início dos anos 80, que Cazuza e o Barão estrearam.

Em entrevista ao portal Popline, Flausino disse que teve encontros com Lucinha e a produtora Paula Lavigne para combinar o tributo, que esta última ajudou a organizar. “Eu tinha marcado na minha agenda há muito tempo que essa data redonda tinha que ter um show no Circo. Entrei em contato com eles e reservei a data”, contou o cantor e compositor, segundo quem o preço (R$ 50) dos ingressos foi escolhido de propósito, para estimular o público a lotar a casa: “100% da renda, fora as despesas de produção, irão para a Sociedade Viva Cazuza.”

“O Mundo É um Moinho”, sucesso de Cartola que Cazuza gravou, deve aparecer. Mas, de resto, quase tudo vai ser composição dele (ou parcerias), como “Faz Parte do Meu Show”, “Codinome Beija-Flor”, “Mais uma Dose”, “Bete Balanço”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Ideologia”, “O Tempo Não Para”, “Blues da Piedade” e outras.


 

 



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