O ano de 2015 foi movimentado e intenso em termos de mudanças de todos os tipos: novidades legislativas com impacto direto sobre a operação da gestão coletiva de direitos autorais; aprofundamento da crise política e econômica do país; melhorias técnicas, aperfeiçoamento tecnológico operacional; movimentação na Diretoria, com muita dor e tristeza provocadas pela partida do nosso querido amigo Fernando Brant. Ao mesmo tempo, muito interessante e positivo em termos das oportunidades apresentadas pelos novos desafios e estimulante em razão da intensa participação da UBC na comunidade internacional de sociedades de autores.
A regulamentação da Lei 12853/13 em vigor desde dezembro de 2013 demandou um significativo volume de trabalho extra que acabou, no entanto, se realizando com espírito de pesquisa e de levantamento de informações e dados, o que significa dizer que terminamos o processo com maior conhecimento de nós mesmos. Passamos a limpo uma documentação histórica muito interessante, revimos e repensamos nossos regulamentos de arrecadação e distribuição sob uma perspectiva autônoma que nos obriga a rever toda a forma de compreender nossa atividade e desenhar novas estratégias.
No âmbito das atividades da CISAC, participamos da elaboração de um estudo sobre a Industria Criativa e da Cultura, a partir de uma perspectiva global, publicado no fim do ano de 2015. O estudo publicado representa uma forte ferramenta a ser usada em frente às autoridades e ao público em geral para demonstrar o poder dessa indústria na qual a gestão coletiva tem uma presença crucial em termos de promoção de empregos e de contribuição à Economia.
Sob uma ótica ampla, o ano de 2015 foi complexo para as sociedades de autores em diferentes regiões do globo, considerando os desafios que se apresentam diante de todos os envolvidos nessa atividade. Não importa as razões específicas e locais, as coisas estão em processo de mudança acelerada e de alcance global em termos de tecnologia, consequentemente no ambiente onde as sociedades operam. As soluções compartilhadas e desenvolvidas em colaboração se tornam cada vez mais necessárias, consequentemente, promovem ações conjuntas que se bem organizadas trarão melhoria para todos.
