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Roberta Campos espera ampliar horizontes
Publicado em 04/01/2010

Imagem da notícia Com chancela da Deckdisc, a cantora e compositora mineira acaba de gravar segundo CD.

2010 promete ser de muito trabalho para Roberta Campos, que acaba de gravar o segundo disco. Agora com respaldo de uma gravadora, a Deckdisc, a expectativa é chegar a mais pessoas, tocar em outras rádios e fazer mais shows. ¿Estou bastante confiante¿, garante a cantora, compositora e instrumentista de 31 anos, que arrancou elogios de Marcelo Camelo, Ricardo Koctus e Leoni.


Mineira de Caetanópolis, Roberta descobriu cedo a paixão pela música. Com 7 anos, inventava letras em cima de músicas em inglês. Aos 11, aprendeu a tocar violão. Com 13, começou a compor suas próprias melodias. Aos 21, foi estudar canto e montou uma banda, a Pop Troti. Com ela gravou o EP ¿Primeiros Passos¿, com cinco composições próprias, e estreou nos palcos, fazendo shows em cidades como Sete Lagoas, Curvelo e Ouro Preto. Quatro anos depois, Roberta resolveu seguir carreira autoral solo.


Encarar o palco sozinha (além de cantar, ela toca violão e gaita) não é fácil. ¿Sou muito tímida. Nas primeiras músicas você se sente sozinho, as pessoas te olhando, depois passa. Fui me acostumando, comecei a me sentir bem, segura. É isso que quero para minha vida¿, diz.


Mas a ausência de banda, na verdade, foi mais por necessidade que por opção. ¿Além de não ter recursos para contratar músicos, não encontrei as pessoas que queria no disco¿, confidencia, contando que assumiu violão, percussão e simulou violoncelo e violino no teclado.


Com 14 faixas inéditas, todas autorais, o independente ¿Para Aquelas Perguntas Tortas¿ foi gravado no começo de 2008, já em São Paulo, para onde Roberta mudou-se depois de casar, em 2004. ¿A ideia era fazer o disco antes de vir pra cá, acabou que não deu, mas eu estava muito afim e decidi comprar o equipamento pra gravar. Corri atrás na Internet pra saber o que era o suficiente, pesquisei bastante sobre programa de gravação, não sabia nada sobre isso, aprendi, gravei, montei o encarte, tudo em casa, e avisei na Internet que tinha gravado um disco¿, lembra, acrescentando que ficou bastante surpresa com o interesse despertado entre os conterrâneos e também pessoas que só conhecia virtualmente, do Rio e Bahia.


Encheu-se de coragem e levou uma cópia à Nova Brasil FM. A faixa ¿Varrendo a Lua¿ entrou na programação da rádio e chamou atenção da Deckdisc, que assinou contrato no final de 2008 para gravação e lançamento do CD que será lançado em abril.


Com produção de Rafael Ramos e participação de banda completa, o álbum ainda sem nome foi gravado no estúdio Tambor, no Rio de Janeiro, entre os dias 30 de novembro e 19 de dezembro.


Roberta antecipa que ele vai trazer nove músicas autorais e uma releitura: ¿Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor¿, de Lô e Márcio Borges. Entre as composições próprias, cinco foram pinçadas do primeiro CD, com novos arranjos, e quatro são inéditas. Apenas duas têm parcerias: com a sulista Carolina Zocoli e a paulistana Nô Stopa, filha de Zé Geraldo. Conheceu as duas pela Internet.


A Internet, aliás, é grande aliada de Roberta Campos. Seu perfil no MySpace tem mais de 90 mil views. Ela também tem comunidade no Orkut e está sempre abastecendo o YouTube com novos vídeos, inclusive versões cover. ¿A pessoa vai procurar o artista que gosta e acha as minhas músicas¿, justifica.


Um dos destaques é o videoclipe (muito fofo) da autoral ¿Aqui, Ali¿, dirigido pela mineira Paloma Parentoni, que estreou no ofício com o clipe de ¿Por Você e Ninguém Mais¿, trabalho solo de Ricardo Koctus, baixista do Pato Fu, que em duas semanas foi visualizado mais de 10 mil vezes no Youtube. Os dois vídeos exploram a técnica de stop motion (animação com fotografias). O de Roberta Campos conta a história de um casal em uma pequena cidade em miniatura, criada pelo Movimento Sucatr


 

 



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