O #estudeofunk foi inaugurado na última segunda-feira (23) e promete promover uma imersão no mercado musical com ações presenciais entre artistas e profissionais protagonistas na cena atual do funk carioca
Do Rio
Três meses após o anúncio do projeto que prometeu movimentar a cena do funk no Rio de Janeiro, o #estudeofunk começa a dar os seus primeiros passos para colaborar com o desenvolvimento de artistas da cena carioca. Na última segunda-feira (23), o espaço iniciou suas atividades presenciais com um evento de inauguração, na Fundição Progresso, que marcou o primeiro ciclo de vivência artística. Ao longo das próximas dez semanas, até 29 de agosto, os encontros continuam.
Idealizado e realizado pela Fundição Progresso e Viva Brasil com o patrocínio de Beats, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o projeto foi feito para jovens MCs, DJs, dançarinos e produtores do Rio de Janeiro, já atuantes ou não no cenário musical, que queiram gravar músicas e videoclipes, desenvolver habilidades criativas e expressão corporal, e se conectar com processos da indústria musical.
“A Fundição é um dos principais palcos de apresentação do país, mas é também uma escola, um espaço de pesquisa e estudo das expressões artísticas. Agora, com o #estudeofunk, passa a ter uma espécie de laboratório criativo para a cena, utilizando o seu potencial de realização, de desenvolver projetos socioculturais e impulsionando a indústria do showbiz”, afirma Cris Nogueira, Gerente de Comunicação e Marketing da Fundição.
Após quase um mês com inscrições abertas, o #estudeofunk selecionou 80 artistas para uma audição presencial na sede do projeto, a Fundição Progresso. Taisa Machado (AfroFunk), Cristina Nogueira (Fundição Progresso), Rafael Gomes (Agência Califórnia), Henrique da VK (DJ), André Izidro (Atabaque), o produtor musical JX e Maurício Sacramento, da Batekoo, foram os responsáveis pela peneira que escolheu 50 talentos que formam o Ciclo I de Vivência e Aceleração Artística do projeto.
"As mulheres estão em evidência na cena do funk, mas, na verdade, elas sempre estiveram lá. É só ver a Mãe Loura, que produzia bailes e programas de TV e rádio, e artistas como Cacau, a Tati Quebra Barraco e a Deize Tigrona", citou Taisa Machado, professora e diretora artística do projeto, para o jornal O Globo.
A partir de agora, um novo mundo de oportunidades está se abrindo para que os selecionados possam se desenvolver artisticamente. O #estudeofunk vai promover uma imersão no mercado musical com ações presenciais com artistas e profissionais protagonistas na cena atual do funk carioca, como a professora, coreógrafa e dançarina, Aline Maia, e com roteirista e cineasta na Amazon Studio, Fernando Barcellos.
O Ciclo I acontece de 27 de junho a 29 de agosto. Confira os participantes neste link.
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