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Guinada nas distribuições: direitos autorais de shows retomam patamar pré-pandemia
Publicado em 08/08/2022

Segundo o Ecad, segmento de Música ao Vivo dobra a distribuição comparado ao mesmo período de 2021, Streaming de Música cresce em 91,8% e Audiovisual em 79,6% 

Do Rio 

Depois de um longo período tenebroso para o mercado da música, os números vêm comprovando que as sequelas econômicas causadas pela pandemia estão ficando para trás. Segundo a edição do estudo “Músicos/as & Pandemia”, realizado pela UBC em parceria com a ESPM, quase 90% dos músicos tiveram perdas com a pandemia em 2021. Mas, novos dados do Ecad mostram um cenário animador: os direitos autorais do segmento Show finalmente retomaram ao patamar pré-pandemia e a rubrica Música Ao Vivo dobrou a distribuição, comparada ao mesmo período de 2021. 

No primeiro semestre deste ano, foram distribuídos R$ 509 milhões de direitos autorais de execução pública de músicas para cerca de 210 mil profissionais, como autores, intérpretes, produtores fonográficos e músicos executantes. O número representa um crescimento de 27%, confrontado ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Ecad. 

“Analisando os números de arrecadação de show de janeiro a junho de 2022 e comparando com o mesmo período de 2019, a retomada dos shows me surpreendeu positivamente, porque estamos apenas com uma queda de cerca de 10%, e acreditamos que, se no segundo semestre a pandemia continuar nos níveis atuais, chegaremos ao final do ano em linha com o período pré-pandemia”, avalia o diretor de operações da UBC, Fábio Geovane. 

Nas categorias Streaming de Música e Audiovisual, o crescimento na distribuição foi grandioso: 91,8% e 79,6%, respectivamente. A alta acontece em um momento de transformação digital. Com o objetivo de agilizar o reconhecimento das músicas, o Ecad pretende aprimorar a tecnologia de identificação musical através de “fingerprint” (sistema que gera uma espécie de impressão digital da música) para ser usada também nos segmentos de Música Ao Vivo e Shows. “Essa evolução trará um ganho enorme para a gestão coletiva, pois diminuirá o custo com o trabalho manual que essa rubrica demanda”, afirma Fábio. 

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