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Mercado fonográfico do país cresce 12,6% no primeiro semestre
Publicado em 25/09/2023

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Com alta impulsionada pelo streaming, setor fatura cerca de R$ 1,2 bi de janeiro a junho, segundo a Pro-Música  

Do Rio 
 
A Pro-Música, organização que representa as principais gravadoras e produtoras de música do Brasil, divulgou recentemente dados que apontam um crescimento significativo no mercado fonográfico nacional durante o primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. Nesse período, o setor registrou um aumento de 12,6%, atingindo um faturamento total de R$ 1,191 bilhão, ao levar em conta exclusivamente as receitas provenientes dos formatos digital e físico. Com papel protagonistas, o streaming contribuiu com 99,2% dos ganhos do setor.  

Principal responsável pelo aumento do faturamento do mercado fonográfico brasileiro, o streaming obteve um aumento de 12,4% nos rendimentos, na comparação com o primeiro semestre do ano passado, e chegou a gerar R$ 1,181 bi — R$ 775 milhões em assinaturas e R$ 406 mi em publicidade. 
 
Quando se trata das vendas físicas, os números revelam um cenário significativamente distinto. As receitas provenientes dessas vendas totalizaram R$ 8 milhões, correspondendo a uma fatia diminuta de apenas 0,6% do faturamento geral do setor no primeiro semestre deste ano. Os discos de vinil surgiram como os líderes de vendas na categoria, acumulando um faturamento de R$ 5 milhões. Em seguida, as vendas de CDs contribuíram com R$ 3 milhões. 
 
Enquanto isso, outras receitas digitais, que englobam ganhos oriundos de downloads e personalização de telefonia móvel, representaram uma parcela ainda mais reduzida, equivalente a apenas 0,2% do total das receitas físicas e digitais, somando um montante de R$ 2 milhões no período.  
 
Segundo Paulo Rosa, Presidente da Pro-Música Brasil, “A distribuição de gravações musicais pelas plataformas de streaming é a principal fonte de receitas do setor, portanto, imprescindível para que os produtores fonográficos continuem a investir no desenvolvimento artístico e descoberta de novos talentos musicais, na produção, marketing e promoção da música e dos artistas”. 

A entidade ressalta que o streaming desempenha um papel preponderante na remuneração de artistas e compositores, tanto no Brasil quanto em escala global. Esse modelo revolucionário proporcionou uma ampla oferta de diversidade musical e de talentos aos consumidores, sendo que praticamente toda a produção musical do planeta agora se encontra disponível nas plataformas de streaming. 

Embora o catálogo musical seja virtualmente incontável, é interessante observar que, no Brasil, a preferência recai majoritariamente sobre o repertório nacional. Das 50 músicas mais ouvidas pelos usuários de streaming, apenas uma delas é internacional, enquanto todas as demais são de artistas brasileiros. 

Paulo Rosa, ao concluir, destaca: 

 “A partir do levantamento, podemos concluir que o mercado fonográfico brasileiro segue crescendo em nível saudável e sustentável. Com as gravadoras e distribuidoras que operam no País, nacionais e internacionais, apostando alto no futuro do negócio no Brasil, em benefício de toda a cadeia produtiva da música gravada.” 

 

 

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