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Na última quinta feira, 15/04/10, me surpreendi ao ver publicado no jornal O Globo, meu nome na matéria da jornalista Selma Schmidt com o seguinte título:

"Conselho tem até cantor e compositor".

"Até Cantor e compositor"? Qual o problema, gringa?

A discriminação com a classe artística deste país deixou de ser às escuras.

Essa "jornalista", tentando achar seu "furo de reportagem", me ligou no dia anterior 5 vezes, das quais atendi as duas primeiras mesmo estando em reunião do Conselho Consultivo, as outras 3 ligações não pude atender porque a bateria do meu celular acabou.

Isso bastou pra que essa "jornalista", "brilhantemente", "criativamente", usasse o advérbio "...até", como se o fato de ser um artista, fosse incompatível com o meu cargo temporário a serviço da população de Niterói.

Gostaria de dizer a essa, o que mesmo?, que embora eu tenha curso superior, sou médico, formado na Universidade Federal Fluminense, não quero me defender, nem pedir desculpas pelo cargo que eu exerço, mas mostrar a minha revolta com a tentativa dessa Selma "fascista", pela tentativa de denegrir a minha classe, a classe artística brasileira.

Muito me honra ser um cantor, compositor e músico, e assim continuarei "ATÉ" quando Deus quiser.

Dalto, cantor e compositor

Aos poucos que foram solidários comigo , meu agradecimento.

Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada
Gabriel O Pensador (um artista brasileiro)