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Banda carioca reúne filhos de Frejat e Mauro Santa Cecília
Publicado em 09/09/2016

Amarelo Manga lança disco de estreia, 'Nuca'

Por Fabiane Pereira, do Rio



“Nuca” é o nome do álbum de estreia do jovem e talentoso trio formado pelo associado Julio Santa Cecília, por Rafael Frejat e Ricardo Kaplan. Idealizado por Julio e Rafael, amigos desde a infância, a banda Amarelo Manga surge de um amontoado de composições acumuladas, fruto da descoberta de várias afinidades estéticas durante suas experimentações musicais.

As inúmeras noites compartilhadas ao longo dos últimos anos revelaram uma sintonia sonora afiada, construindo aos poucos um universo particular, que se solidificou com as gravações no ano passado. Produzido, gravado e mixado pelos dois durante os últimos meses de 2015, nove músicas resultaram no primeiro disco que acaba de chegar ao mercado com lançamento da gravadora Deck em todas as plataformas digitais.

ÁUDIO: Ouça o álbum na íntegra

O transe provocado por essa parceria foi ainda amplificado com as participações de Leo Israel na bateria e Ricardo Kaplan no baixo, este último incorporado à banda. O disco percorre desde texturas e modulações até ruídos e timbres ríspidos. Remetendo, de um lado, a um rock alternativo dos anos noventa e, de outro, a um suspiro oitentista, a Amarelo Manga caminha por um terreno de incertezas e convicções, mas, após uma audição atenta, percebe-se um aspecto atual e completamente autoral.

O resto só ouvindo para entender. E... antes que você se pergunte, não, a banda não tem nada a ver com o filme de Cláudio Assis. Aqui, eles batem um papo rápido com o site da UBC:

Como vocês definem o seu som?

Amarelo Manga: Não gostamos muito de rótulos, porém enxergarmos nosso som mais como uma unidade visceral, orgânica e, acima de tudo, sincera, com todo os defeitos e qualidades que vêm de brinde.

Como surgiu a banda?

A ideia surgiu do Rafa e do Julio. Ano passado os dois tinham projetos paralelos e, de brincadeira, começaram a gravar composições que estavam na gaveta. Eu (Ricardo Kaplan) fui chamado para tocar baixo em algumas faixas, e o processo foi se intensificando. O que era para ser um punhado de composições virou um disco. Ao terminar o "Nuca", o sentimento era mútuo, e resolvemos levar a parada para frente como uma banda. 

Quanto tempo levou a produção do primeiro disco?

Foi um pouquinho menos que um ano de processo, entre gravação e mixagem feita por nós mesmos, no estúdio. O que mais demorou, na verdade, foi achar o canal para lançar o disco, feito mais tarde bonitamente pela Deck. 

O que inspira vocês a comporem?

Não sei se temos alguma fonte de inspiração especifica. Pelo contrário, na verdade tudo que envolve a nossa relação interna, seja com fatores do mundo moderno, seja com desilusões típicas de qualquer jovem idiota da cidade grande, nos inspira a cuspir ideias na hora de compor.

Como vocês veem o trabalho da UBC?

Estamos entrando no mercado agora e começando a conhecer  e desbravar esse mundo dos direitos autorais. Por isso é cedo para ter uma opinião formada sobre a atuação das sociedades, mas sabemos perfeitamente da importância e da tradição da UBC. E é uma honra poder falar para uma revista direcionada aos compositores, espero que gostem do trabalho. :)


 

 



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