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Rio2C 2025 reúne 55 mil pessoas e destaca desafios e debates da economia criativa
Publicado em 03/06/2025

Painel da UBC sobre fake streams, presente na programação, levantou discussões sobre transparência e remuneração na música

Do Rio 

UBC esteve presente na programação do Rio2C com o painel “Fake Stream: O Golpe Digital que Ameaça a Música”. Da esquerda para a direita: Mila Ventura (head de comunicação e marketing da UBC e sócia-fundadora do Mundo da Música), Fabio Geovane (diretor de operações da UBC), Bruna Campos (representante da UBC) e Eduardo Rajo (diretor da Pró-Música Brasil). Créditos: Rio2C/Divulgação

 

O Rio2C encerrou neste domingo (1º) sua sétima edição, realizada ao longo de 6 dias na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. O evento recebeu mais de 55 mil pessoas e contou com a participação de mais de 2 mil palestrantes e profissionais do setor, entre eles mais de 100 internacionais, representando quase 40 países.  

A programação foi distribuída em 21 palcos simultâneos, com atividades que incluíram painéis, rodadas de negócios, apresentações musicais, pitchings, masterclasses e outras experiências.  

Um dos destaques da edição foi o painel “Fake Stream: O Golpe Digital que Ameaça a Música”, realizado na quarta-feira (28), no palco Soundbeats. Promovido pela UBC, o debate reuniu Fabio Geovane (diretor de operações da UBC), Bruna Campos (representante da UBC) e Eduardo Rajo (diretor da Pró-Música Brasil), contando com mediação de Mila Ventura (head de comunicação e marketing da UBC e sócia-fundadora do Mundo da Música). 

Na foto, Mila Ventura e Fabio Geovane. Créditos: Rio2C/Divulgação

O painel abordou os impactos da prática dos fake streams (reproduções artificiais geradas por bots ou esquemas de fraude) no modelo atual de remuneração musical. Com quase metade do tráfego digital mundial dominado por robôs, os dados automatizados passaram a distorcer métricas de sucesso, confundir algoritmos e afetar diretamente os pagamentos a autores e artistas. O tema também levanta preocupações em relação a contratações para shows, curadorias de festivais e outras decisões do mercado musical. 

“É uma prática tão perversa quanto a pirataria”, resumiu Fabio Geovane, diretor de Operações da UBC, lembrando que, se o streaming contornou o problema da pirataria que castigava a indústria no início deste século, os fake streams se converteram numa ação orquestrada para fraudar o sistema — o que, em termos práticos, os equivalem à pirataria.

A UBC reuniu representantes de diversos elos da cadeia musical, como compositores, intérpretes, editoras, selos, agregadoras, gravadoras e plataformas digitais, para discutir alternativas que protejam a integridade do setor. A proposta foi lançar luz sobre um problema crescente e pensar soluções para garantir um modelo de remuneração mais justo, transparente e sustentável. 

Bruna Campos em fala no painel “Fake Stream: O Golpe Digital que Ameaça a Música”. Créditos: Rio2C/Divulgação

Além do painel, a UBC marcou presença no Rio2C com um estande que atraiu grande público durante todo o evento. De terça a domingo, visitantes puderam interagir com uma instalação divertida: ao tocar uma guitarra e simular uma performance de rockstar, ganhavam um vídeo personalizado da experiência: uma ação que reforçou, com criatividade, a conexão da UBC com a música e seu público.

Sobre o Rio2C, Rafael Lazarini, seu fundador e CEO, afirmou:

“Nosso objetivo sempre foi transformar o Rio2C no principal ponto de encontro da criatividade na América Latina — e isso é uma realidade. Desde o início, trabalhamos com dois propósitos muito claros: fortalecer o papel da indústria criativa no debate nacional e valorizar a vocação do Rio de Janeiro como um polo natural de inovação cultural.”

O evento abordou temas e setores diversos da economia criativa, incluindo audiovisual, música, moda, esporte, marketing, tecnologia, design, games, ciência, inovação e empreendedorismo. E a próxima edição do Rio2C já tem data marcada: de 26 a 31 de maio de 2026.

 

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