Quatro das canções estarão no seu próximo disco, que explorará novas sonoridades black com criações de Emicida, Amanda Magalhães e outros
De São Paulo
Prestes a quebrar um jejum de nove anos sem um álbum de estúdio, Paula Lima faz um mergulho em novas sonoridades do enorme e variadíssimo guarda-chuva da black music, que tem explorado desde que surgiu artisticamente, nos anos 1990. Emicida, Zélia Duncan, Amanda Magalhães, Max de Castro e Bernardo Vilhena são os compositores das quatro músicas que ela já gravou para o projeto — e que apresentará pela primeira vez este sábado (18), no Teatro B32, na abertura do seu novo show, “Eu, Paula Lima”. Outras várias canções estão no forno e devem compor o lançamento previsto para este ano.
Se, agora, o rap surge como uma das bases fortes do trabalho, Paula já deu mostras mais que reiteradas de apreço por todas as sonoridades black, com destaque absoluto para soul, funk, disco e R&B, mas não só: seu último trabalho de estúdio, por exemplo, foi o autoexplicativo “O Samba é do Bem”.
No show que estreia agora, um pouco de tudo isso estará refletido. Ela descreve a apresentação, de fato, como “autobiográfica”.
No show que estreia agora, um pouco de tudo isso estará refletido. Ela descreve a apresentação, de fato, como “autobiográfica”.
“Consegui criar o meu melhor show do mundo, ou melhor, do meu mundo. Isso quer dizer que estou mergulhada neste processo e apaixonada pelo que apresentaremos. Sei de onde vim e para onde quero ir. Estou muito inspirada, mais emotiva, feliz! Mais envolvida com música do que nunca, acompanhada por uma banda maravilhosa. Este é um show concebido com muita dedicação, amor, amplas sonoridades, gente bacana e novas ideias, muitos presentes para quem estiver presente”, conta a cantora, compositora e membro da diretoria da UBC, que dirige a apresentação ao lado de Allex Colontonio e chamou para acompanhá-la Henry Marcelino (bateria), Felipe Pizzu (baixo), Deusnir (teclado), Jorginho Neto (trombone), Guto Bocão (percurssão) e Bruno Nunes (guitarra e direção musical).
Prato forte da noite, “O Universo Que Habita Em Mim” foi uma criação de Emicida especial para Paula, tendo como temática o renascimento, a retomada pós-pandêmica, e os versos “eu fiz um som novo, pra todo povo, pra toda gente / Pra ver se a gente cura esse mundo doente.” Mas hits dela própria e outros passeios sonoros com sua voz potente e cristalina também aparecerão:
“Trago canções especiais da música popular brasileira e os meus clássicos também. Tudo com um apaixonante e forte acento da black music.”
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O show “Eu, Paula Lima” começa às 22h, e os ingressos custam R$ 80 (meia-entrada a R$ 40). Mais informações no site do Teatro B32.
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