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Harmonização do Cue-Sheet: um projeto colaborativo CISAC e editoras
Publicado em 27/11/2020

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Em mais uma iniciativa criada e gerida pela CISAC em parceria com editoras musicais, o layout utilizado para documentar o uso de obras musicais em produções audiovisuais foi revisado, aprimorado e consolidado para facilitar seu uso na cadeia da música, acelerando registros quando velocidade se torna um elemento cada vez mais fundamental na circulação de metadados.

Por Peter Strauss, do Rio

Na origem dessa iniciativa está o Society Publisher Forum, um vasto grupo de especialistas da CISAC (representando sociedades autorais, ICMP e IMPA (representando editores musicais) que se reúne periodicamente para discutir desafios comuns e estabelecer processo e formatos para atacar esses problemas. A UBC participa ativamente desse fórum em suas reuniões periódicas.

A crescente importância da música em produtos audiovisuais e a aceleração da quantidade de produções e velocidade da disseminação de conteúdo com o advento das plataformas de streaming de VOD (Video On Demand), acentuou ainda mais a importância do registro correto e ágil dos repertórios musicais utilizados nessas produções, e em escala global. O documento utilizado pela indústria se chama Cue-Sheet e reporta não só os títulos das obras utilizadas, mas seus participantes, percentuais, identificadores, tempo e tipo de uso, entre outros metadados fundamentais para garantir uma distribuição correta de royalties gerados pela exibição da obra audiovisual.

Apesar de não se tratar de um formato novo, se tornou clara a necessidade de harmonizar e padronizar o documento, permitindo simplificar o processo e dar celeridade ao intercâmbio dos metadados entre todas as partes envolvidas, resultando em um fluxo de royalties aos titulares de direitos mais eficiente e rápido.

Essencialmente, o projeto criou um detalhado template comum e uma terminologia definida que pode ser adotada tanto por produtores audiovisuais quanto sociedades e editoras na circulação dos metadados. Além disso o documento utiliza identificadores padronizados internacionalmente reconhecidos pela indústria.

Alguns benefícios do projeto são:

  • Maior eficiência no processamento de cue-sheets e registro ou alterações das obras contidas
  • Um cadastro de obras mais eficaz, possibilitando maior quantidade de registros
  • Dados de pagamentos linkados à documentação permitindo processos de tracking por parte de editores
  • Maior consistência entre os registros dos editores e pagamentos recebidos pelas sociedades para uso de filmes e produções televisivas

O próximo passo é garantir que o projeto seja comunicado globalmente e sua adoção incentivada a todos os atores do meio da produção audiovisual, esse mercado em plena ascensão e mudanças de paradigmas.

Vale destacar que no Brasil, onde se faz a gestão de direitos autorais em conjunto com os direitos conexos, a UBC registra também os fonogramas que fazem parte da obra audiovisual para poder remunerar intérpretes e músicos dessas trilhas pela exibição em televisão, cinema e algumas plataformas digitais.

Para mais informações, entre em contato conosco!


 

 



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