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Projeções para 2021 na música marcam encerramento da Janela UBC
Publicado em 16/12/2020

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Papo entre diretor-executivo e gerente da UBC finaliza a bem-sucedida série de lives que tiveram mais de 135 mil visualizações, aproximaram do público craques da música como Gilberto Gil, Erasmo Carlos e Adriana Calcanhotto e contribuíram para o sucesso do Fundo Juntos Pela Música

Do Rio

Foi um estranho ano de portas fechadas — e uma Janela bem aberta. Desde 31 de março, a UBC realizou 120 entrevistas na Janela UBC, seu projeto de lives para aproximar do público grandes profissionais da composição, da interpretação, da produção, da gestão, da distribuição e da gestão coletiva de música. Pilotadas pelos diretores Paula Lima, Manno Góes e Geraldo Vianna, além da craque Sandra de Sá, de funcionários da UBC e de entrevistadores convidados, as transmissões com foco em carreira, criação e direitos autorais somaram mais de 135 mil visualizações e tiveram um papel fundamental na promoção do fundo Juntos Pela Música, ajudando a aumentar as doações e a garantir um auxílio emergencial a profissionais da música em situação de vulnerabilidade financeira.

Para isso, contribuíram grandes artistas que participaram, como Gilberto Gil, Erasmo Carlos, Adriana Calcanhotto, Marina Lima, Elba Ramalho, João Bosco, Fafá de Belém, Jaques Morelenbaum, Paula Fernandes, Antonio Cicero, Rosa Passos, Hamilton de Holanda, Russo Passapusso, Mart'nália, Áurea Martins e tantos outros. Alguns deles estiveram na Janela UBC especial durante o Festival Juntos Pela Música, que contou com 24 entrevistas e 35 mil visualizações ao longo de 24 horas ininterruptas de duração no final de maio, em prol da campanha de auxílio organizada pela UBC.

Nesta quarta-feira (16), às 16h, a série chega ao fim, com um bate-papo entre Marcelo Castello Branco, diretor-executivo da UBC, e Fábio Geovane, gerente de Operações da associação. Eles farão um balanço da Janela, analisarão o panorama da música em 2020 e farão projeções para 2021.

“A Janela UBC foi uma grata surpresa para quem respira e vive a música. Uma grande ideia do Marcelo Castello Branco. As lives de entrevista com nomes marcantes e importantes da música brasileira foram um alento nessa pandemia e fizeram a diferença pelas doações alcançadas. Fiquei extremamente feliz e agradecida pelos momentos inesquecíveis, de muito aprendizado e troca com os associados”, disse Paula Lima, que esteve à frente de papos com Marina Lima, Fafá, Luedji Luna, Rogério Flausino, Rael, Agnes Nunes, Pretinho da Serrinha e vários outros.

Sandra de Sá, que homenageou grandes criadores negros na série Música Preta Importa, dentro da Janela — com papos já inesquecíveis com criadores como Macau, Hyldon, Ivo Meirelles e Mart'nália, por exemplo — destacou o caráter educativo dos encontros. “Fosse conversando com amigos, fossem conhecendo novas pessoas, pudemos falar de arte, da nossa música, da nossa cultura, de uma forma altamente suingada. Grandes papos, contações de histórias, banhos incríveis de aprendizado. O Macau contando em detalhes o contexto em que criou 'Olhos Coloridos', como foi escrita, o que o levou a fazê-la, é algo que não vou esquecer.”

Manno Goes foi outro a protagonizar momentos inesquecíveis, entrevistando grandes profissionais de perfis variados, da produtora Paula Lavigne ao cantor e compositor Tico Santa Cruz, passando por Alexandre Peixe, Rodrigo Sha, Pedro Salomão e Léo Jaime. Só uma das lives nas quais Manno atuou como entrevistador, e que teve Alceu Valença como convidado especial, superou as 4,5 mil visualizações. 

Outras transmissões muito concorridas foram as de Ronaldo Bastos entrevistando João Bosco (mais de duas mil views), Gilberto Gil e Erasmo Carlos (também duas mil views), Sandra de Sá com Toni Garrido (mil), Paula Lima com Fafá de Belém (1,5 mil) e Geraldo Vianna com Paula Fernandes (1,5 mil).

Para Geraldo Vianna, que esteve à frente ainda de encontros com Paulo Sérgio Valle, compositor e presidente da UBC, Erasmo Carlos, Geraldo Azevedo e tantos outros, as 25 entrevistas que fez dentro do projeto foram um alento num ano "que jamais será esquecido, que será lembrado pelas perdas que sofremos. Fico muito feliz por saber que tantos têm a música como filosofia de vida. Foi um processo no qual fui me encontrando, aprendendo das experiências de tantas pessoas. Não existe arte sem evolução pessoal. Sou muito grato por todos os que participaram das lives comigo e que já haviam me ensinado com suas canções, e voltaram a ensinar com seus posicionamentos claros e seguros, o que é a música, o que é a arte.”

VEJA MAIS: Relembre todas as lives, na íntegra

 


 


 

 



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