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Cinco compositores LGBTQIA+ para ouvir com orgulho
Publicado em 29/06/2021

No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, confira nomes que marcaram a música brasileira

Por Akemy Morimoto, do Rio

A comunidade LGBTQIA+ sempre foi parte fundamental da história da música. Nos dias atuais, a liberdade de ser quem se é ganha cada vez mais espaço no mercado. Artistas se sentem desprendidos para assumirem suas identidades de gênero e/ou sexualidade. Além disso, canções sobre amor próprio, vida de solteiro, relacionamentos amorosos, entre outros assuntos, são gradativamente mais comuns.

A música, como um importante e potente meio de transformação da cultura e da sociedade, abre cada vez mais espaço para representantes da comunidade se destacarem sem precisar se esconder. No Dia Internacional do Orgulho LGTBQIA+ - e no restante do ano - pelo direito de existirem e exercerem suas vidas de forma plena, a UBC separou cinco compositores e compositoras que quebraram preconceitos e fizeram a diferença.

 

SANDRA DE SÁ

Sandra de Sá é uma cantora, compositora e instrumentista. Bissexual, a artista é casada com Simone Malafaia desde 2017. Sandra é considerada uma das maiores cantoras da Música Popular do Brasil e tem enfoque em black music mundial. Com diversas canções de sucesso, ela teve sua voz marcada na canção “Bye Bye Tristeza”.

Em entrevista à UBC, Sandra revela o quão libertador é se orgulhar de quem se é:

“Eu acho que a grande importância do Dia Internacional do Orgulho LGBBTQIA+ é o orgulho do orgulho. A liberdade de você se orgulhar, não é um orgulho reprimido, é um orgulho livre. Esse respiro, essa sensação de liberdade, de se respeitar, de ser respeitado e se impor respeito através do seu orgulho”, conta a cantora.

Ela também exalta toda a comunidade LGBTQIA+:

“Eu tenho ´mó’ orgulho dessa gente cheia de asas. É muito importante gastar o nosso tempo sendo o que somos: pessoas incríveis, inteligentes e seres humanos da melhor qualidade.”

 

CAZUZA

Cazuza (1958-1990) foi um cantor e compositor bissexual. Um dos maiores ídolos da geração do pop-rock dos anos 80 - mesmo com uma breve carreira de apenas oito anos - é o dono de grandes sucessos como “Exagerado”, “Brasil” e “Faz Parte do Meu Show”. Em sua obra e vida, o artista falou de diferentes formas sobre sexualidade, a maioria das vezes nas entrelinhas e através de metáforas. Um exemplo disto está em uma de suas mais belas composições, “Codinome Beija-Flor”, que fala sobre o amor entre dois homens. 

 

GLÓRIA GROOVE

Daniel Garcia, é um cantor, rapper, compositor, dublador, ator e drag queen brasileiro. Ele iniciou sua carreira com apenas sete anos ao fazer parte da nova formação do Balão Mágico. Após dez anos se dedicando à dublagem, Daniel ganhou visibilidade nacional como a drag queen Gloria Groove, em 2016 ao lançar a faixa "Dona".  O hit "Só o Amor", composição em parceria com Pablo Bispo e Ruxell, virou música tema da personagem transexual, Glamour Garcia, na novela “A Dona do Pedaço”, da TV Globo.

 

NANDA COSTA E LAN LAHN

Nanda Costa (atriz, cantora e compositora brasileira) e Lan Lahn (compositora, percussionista, violonista e cantora baiana) são cônjuges e parceiras de trabalho. Juntas, elas compuseram a canção “Não É Comum Mas É Normal”. A música fala sobre a necessidade de respeito ao amor LGTBQIA+. No último domingo (27), o casal anunciou a gravidez de gêmeas.

 


Foto: DuHarte Fotografia

 

PABLLO VITTAR

Phabullo Rodrigues da Silva, conhecido por seu nome artístico Pabllo Vittar, é cantor, compositor e drag queen. Citado pela revista Forbes como "a drag queen mais popular do mundo", ele deu o pontapé inicial para a nova geração de artistas LGTBQIA+. Pabllo, recentemente, fez sucesso ao ser intérprete da canção “Indestrutível” (composição de Pablo Bispo, Maffalda e DJ Gorky) que fala sobre auto superação após ataques à sexualidade.



 

LINIKER

Liniker é uma mulher trans, cantora, compositora e, recentemente, atriz - a artista vai protagonizar a série “Manhãs de Setembro”, da Amazon Prime Video. Nascida no interior de São Paulo, estourou na internet com o EP "Cru", em 2015, ao cantar soul e black music com a sua antiga banda “Liniker e os Caramelows”. A canção “Intimidade” traz uma história de amor que envolve companheirismo e carinho.


 

 



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