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Midem discute direitos autorais nos BRICS e na internet
Publicado em 11/06/2015

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Evento internacional de música promoveu painel sobre ‘como a indústria criativa pode maximizar as receitas nos países emergentes’ e Paul Williams criticou remuneração nas plataformas digitais.

O evento internacional sobre o mercado musical Midem, realizado na Cidade de Bruxelas, capital da Bélgica, promoveu um painel para discutir a arrecadação de direitos autorais nos países que compõem o BRICS no último sábado (06). O debate foi mediado por Chris Carey, diretor da inglesa Media Insight Consulting e ex-economista-chefe da PRS for Music, com participação de Sipho Dlamini, diretor da sociedade sul-africana SAMRO, Marisa Gandelman, diretora da UBC, e Achille Forler, diretor da editora Universal Music na Índia. 

Segundo relatório publicado em abril pela CISAC (Confederação internacional de Sociedades de Autores e Compositores), a arrecadação global de direitos autorais superou 7,8 bilhões de euros em 2013. Nos países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a arrecadação aumentou 30% neste mesmo ano, porém, a relação entre os valores arrecadados e o PIB destes países ainda é muita baixa. A relação entre a arrecadação de direitos autorais e o PIB nos BRICS é na ordem de 0,003%, enquanto que na Europa, esta relação é 9 vezes maior.

Por conta destes indicadores, a CISAC e os principais agentes da indústria estudam soluções para maximizar a arrecadação nas indústrias criativas dessas regiões. Os participantes do debate apontaram algumas saídas, como necessidade de uma estratégia que envolva todas as pontas da cadeia produtiva.

"Graças ao trabalho da gestão coletiva nós conseguimos desenvolver uma jurisprudência muito forte em favor dos criadores", acrescentou Marisa, revelando um quadro mais otimista no mercado brasileiro.

Assista ao vídeo completo (em inglês) do debate.


Paul Williams diz que compositores ficam “sem o bife”

Em conferência do Midem no domingo (07), dia seguinte ao debate sobre os BRICS, o compositor e presidente da ASCAP Paul Williams criticou a baixa remuneração fornecida pelas plataformas digitais e pediu uma forma mais ágil e eficaz de resolver as disputas entre os licenciadores de conteúdo.

"Como compositores, ficamos sem a nossa parte do bife com a tecnologia. (...) Nas empresas por trás das plataformas e dispositivos, sabemos que a demanda para a música vai aumentar globalmente. E eles estão olhando para um futuro em que os seus lucros vão continuar crescendo por causa da demanda dos consumidores por acesso”, declarou Paul.

Clique aqui e leia mais (em inglês) sobre a participação de Paul William no Midem.
Clique aqui e leia o conteúdo traduzido pelo Google tradutor.


 

 



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