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Três perguntas para Luís Galvão
Publicado em 09/05/2016

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Sem parar de produzir, ex-integrante dos Novos Baianos se junta aos antigos em comemoração em Salvador

Por Alessandro Soler, de São Paulo

Luís Galvão, um dos mais produtivos membros da formação original dos Novos Baianos, autor ou coautor de sete das nove canções do mítico álbum “Acabou Chorare”, vive uma fase particularmente prolífica. Ele escreve poesias, terminou o quarto livro e pretende começar os lançamentos das obras em breve. Uma peça de teatro e um roteiro de filme em elaboração também vêm aí. Mas a música não ocupa espaço menos nobre na vida do compositor, que se junta aos antigos companheiros num show pela reinauguração da Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, no próximo dia 13, e que a edição de maio da Revista UBC anuncia. 

Como vai ser esse reencontro?
Na década de 70 batemos recordes de público na Concha. Como vai ser agora eu não sei. Porém, em outras experiências, parecia que nunca estivemos separados. As mesmas brincadeiras e a mesma alegria.

Você foi o responsável por alguns dos maiores hits da banda. Em que anda trabalhando agora?
Livros tenho quatro, que pretendo ir lançando aos poucos. Também tenho um roteiro para um filme inacabado, uma peça teatral e poesia aos montes.

Como avaliar, hoje, a dimensão da obra que vocês criaram?
Na nossa banda, bando, bandolins, vamos para lá de versos e histórias escritas: com ou sem tinta. Acreditávamos sermos cosmocratas, dando a mão para quem ainda estava no chão. Novos Baianos é algo belo, brilhando para lá de estrelas, com camisa do time, calção, meião etc. Plantamos colheitas em forma de meninos artistas, enquanto os do contra jogavam peteca, mas tudo que rola no gramado e no campo de terra está brilhando ao vivo. Caso seja preciso ir à lua, vamos sem tirar o pé do chão. Participar dessa joia é ouro, prata, diamante. E chega ao sabor de sonho, amor e poesia. E palmas, vivas e correr pro abraço…


 

 



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