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Flerte com a música eletrônica marca novo trabalho do artista, que o explica em vídeo exclusivo

Por Fabiane Pereira, do Rio

Qinho é um nome bastante conhecido dos cariocas e um artista em ascensão na cena indie/pop nacional. Aos 31 anos, o cantor, compositor e ativista cultural já fez muita coisa além de boa música. Ele é o idealizador de um projeto de ocupação de espaços urbanos com shows e performances chamado Dia da Rua, que este ano terá sua sétima edição, e também colabora com grandes artistas da música popular brasileira, como Luiz Melodia, Marina Lima, Fernanda Abreu, Adriana Calcanhotto, Jards Macalé, Mart'nália, MV Bill e Moska.
 

Este mês, lança “Mono”, um vinil que traz duas faixas prensadas em um quadro sonoro com corte em PVC, cuja arte é impressa na própria mídia. “O Peso do Meu Coração”, de Castello Branco e Tomás Tróia, ganha remix do produtor Kinkid. E “Mundo de Marlboro”, de Botika e Carolina Bianchi, é “relida” por Bruno Queiroz, do projeto BQVC. As duas músicas já haviam aparecido em suas versões originais no último álbum de Qinho, “Ímpar”. A opção pelo lo-fi em “Mono”, estética caracterizada por gravações em baixa fidelidade, costura o tom alternativo e underground do projeto.

“Essas duas músicas representam muito meu último disco e a sonoridade que eu venho buscando, esse flerte com a música eletrônica (aliada a) uma proposição de música bem brasileira... Espero que curtam”, diz o artista num vídeo exclusivo gravado para o site da UBC.  

 

Presente em várias listas de melhores do ano, Qinho teve suas músicas, a arte de seu disco, seus clipes e o álbum “Ímpar” elogiados por blogs e sites especializados em todo o país. Inquieto, resolveu reinventar as duas músicas de “Mono” ao lado de Kinkid e Bruno Queiroz, dois dos mais destacados produtores da atual cena eletrônica carioca. O clipe de “O Peso do Meu Coração” já soma mais de 40 mil visualizações no YouTube. Já “O Mundo de Marlboro”, uma das melhores canções do álbum, ainda não ganhou versão visual, mas está no canal do artista, junto com todo o resto de “Ímpar”, no site de compartilhamentos de vídeo. Vale a audição.