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Estrelas cantam música de Moacyr Luz pelos 90 anos do Cristo Redentor
Publicado em 27/09/2021


Capa do single Alma Carioca, Cristo Redentor - Sony Music Brasil

Projeto da UBC, em parceria com o Santuário Cristo Redentor e a Sony Music, no Rio, reúne mais de 10 artistas

Por Akemy Morimoto, do Rio

Reconhecido como Patrimônio da Humanidade (junto com a paisagem cultural do Rio) e eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, o Cristo Redentor é um símbolo do Brasil, apreciado por muitos. Prestes a completar 90 anos de construção, em 12 de outubro, a estátua é homenageada com música. Composta por Moacyr Luz e com interpretação de mais de dez estrelas da música brasileira, a canção-tema está disponível nas plataformas digitais, com direito a um belo videoclipe. O projeto foi idealizado pela UBC em parceria com o Santuário Cristo Redentor e com a Sony Music. Clique aqui para ouvir. 

 “O monumento mais icônico do Rio de Janeiro e um dos grandes cartões postais do Brasil, conhecido em todo o mundo, merece uma canção que celebre seus 90 anos com afeto e alegria. Que esta música transmita a alma carioca e a importância do Cristo Redentor para todos” afirma Paulo Junqueiro, Presidente da Sony Music Brasil.

Em “Alma Carioca, Cristo Redentor”, esse patrimônio brasileiro é cantado por Zeca Pagodinho, Maria Rita, Diogo Nogueira, Mart'nália, Paula Toller, Fernanda Abreu, Padre Omar, Sandra de Sá, Toni Garrido, Moacyr Luz, Bruno Gouveia, dentre outras grandes estrelas da música brasileira.

Passando por samba, MPB, pop, rock nacional e suíngue, a direção musical de Max Pierre foi certeira ao criar um mosaico harmônico único, ao mesmo tempo simples e sofisticado.

Mas, por trás das grande vozes que interpretam a canção, existe “o talento ímpar de Moacyr Luz, que construiu em apenas 24 horas uma música com vestígios de um samba clássico, digno da comemoração de 90 anos do símbolo máximo de brasilidade e da nossa fé na vida“, como descreve o diretor-executivo da UBC, Marcelo Castello Branco.

Sambista, carioca da gema e autor de dezenas de sucessos, como "Saudades da Guanabara", "Coração Agreste", "Pra Que Pedir Perdão?" e "Estranhou o Quê?", Moacyr Luz não pensou duas vezes em aceitar o convite da UBC para homenagear o Cristo Redentor:

“Tenho uma relação muito forte com a UBC, é a casa do compositor, e ter uma das sete maravilhas do mundo moderno ‘me pedindo’ uma homenagem me deixou muito orgulhoso.”

O compositor, que por onde anda na cidade vê a imagem do Cristo, “nem que seja muito longe ou só a pontinha da cabeça dele”, se inspirou no cenário atual, que carece de otimismo: 

“Eu tenho um processo independente de fazer o corpo da música muito rápido. Para mim, é sinônimo de que a música tem chance de existir com mais fluidez. Essa música nasceu do pensamento de ver a cidade saindo da pandemia. Era importante pra mim que fosse o Rio de Janeiro cantado musicalmente com alegria e falado com esperança.”

A letra simples e coloquial também não foi acidental, já que um dos objetivos do autor é tornar a canção de fácil compreensão. Ao ver a sua obra nas vozes de renomados artistas brasileiros e juntando amigos de curta e de longa data, Moacyr não escondeu a felicidade:

“Essa é uma surpresa que a música me fez. Ao longo da vida, a gente vai cultivando amigos surpreendentes, pessoas que se dedicam a ocupar a música brasileira. Eu fui vendo a minha música somando novos amigos, colaborando e compartilhando a melodia... é realmente um privilégio.”

Para Padre Omar, reitor do Santuário Cristo Redentor, “Alma Carioca” foi capaz de transmitir uma mensagem de brasilidade:

“Essa música traz todos os valores presentes em nossa cidade e, ao mesmo tempo, esse monumento, que, mais do que nunca, é símbolo do Brasil, comunica tanta fé e esperança para o povo brasileiro e o mundo inteiro.”

Além da canção, a celebração musical ao Redentor também ganhou um videoclipe, dirigido por Adriano de Martini, que apresenta não apenas os bastidores de gravação do single, mas imagens de tirar o fôlego do alto do Corcovado.

“Alma Carioca, Cristo Redentor” tem a produção executiva de Marcelo Castello Branco e Adriano de Martini. Além das 14 vozes reunidas, a gravação teve um time de músicos de primeira linha. Julio Teixeira assina o arranjo, comanda o piano e teclados. Com guitarra e violão de Marco Vasconcellos; André Vasconcellos no baixo; flautas e gaita solo de Milton Guedes; Cezinha na bateria e percussão; coro formado por Jussara Lourenço, Jurema de Candia, Marcio Lott e Marcello Furtado; Waltis Zacarias e Jaguara nas percussões e arregimentação musical por Genilson Barbosa.

 

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