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Base de dados sobre fonogramas da IFPI e da WIN é a ferramenta mais avançada para a troca de informação entre sociedades e gravadoras

Do Rio

A UBC estreia nesta segunda-feira (29) no RDx, a principal base de dados planetária com informações sobre gravações musicais. Gerido pela IFPI — a Federação Internacional da Indústria Fonográfica — e pela WIN, a rede da música independente global, o RDx permite que as gravadoras transmitam gravações e informações sobre titulares de direitos de modo ágil, preciso e sistematizado a sociedades de gestão coletiva mundo afora.

A adesão da UBC se concretiza após uma detalhada adequação dos nossos sistemas, levada a cabo pelo nosso time de TI. Líder nesse processo, o diretor de Operações da UBC, Fabio Geovane, comentou a importância da novidade:

“A UBC desenvolveu uma ferramenta para se conectar a esta base de dados e, agora, fomos homologados tecnicamente para poder participar e começar a fazer uso de uma ferramenta que vai simplificar e agilizar os processos de cadastramento de um grande volume de fonogramas e informações em nossa base. A UBC é a primeira associação da América Latina a ser aprovada tecnicamente para fazer uso da base de dados do RDx. Estamos muito contentes por seguir evoluindo e implementando ferramentas que nos permitam estar em linha com o que há de mais moderno no mundo da gestão coletiva de direitos autorais e conexos.”

Em mensagem enviada aos integrantes do RDx, Charlie Cooksey, diretor global de análises de licenciamentos na IFPI, também celebrou a entrada da UBC:

“Estamos muito felizes em informar que a UBC completou de maneira bem-sucedida seus trabalhos de adaptação e testes. Parabéns à UBC!”

Implementado em outubro de 2020, o RDx, sigla em inglês para Intercâmbio de Dados de Repertório, teve seu funcionamento explicado pela IFPI à UBC numa reportagem no site naquele ano. De acordo com a entidade, ao centralizar dados sobre fonogramas num único lugar, o sistema evita erros de identificação, duplicidade, créditos retidos e outros problemas decorrentes do modelo anterior, amparado em múltiplos bancos de dados espalhados por diversos países.

Grandes grupos discográficos internacionais foram os primeiros em aderir ao sistema, entre eles Sony Music, Universal Music Group, Warner Music Group, BMG, Beggars Group e state51 Music Group. Sociedades de gestão coletiva de direitos conexos, como GRAMEX (Finlândia), PPL (Reino Unido), Re: Sound (Canadá) e SENA (Holanda), também embarcaram rapidamente. Pouco mais de três anos depois, e com todas as soluções técnicas implementadas, a UBC orgulhosamente se une a este time para favorecer nossos titulares.

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