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Acordo com EBC acrescenta R$ 16 milhões a distribuição de TV e rádio
Publicado em 02/02/2021

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Valores mais altos em janeiro não devem se repetir na próxima distribuição trimestral, em abril, ainda fortemente impactada pela pandemia 

Do Rio 

O Ecad fechou um acordo com a EBC — empresa pública responsável pela TV Brasil — para a regularização dos pagamentos de execução pelo uso de músicas em sua programação, e os valores já foram incluídos na distribuição de janeiro. Com isso, o total referente ao segmento TVs abertas cresceu em cerca de 20% na comparação com o trimestre anterior e o segmento de rádio cresceu 28%, já incluindo a melhoria do período. Esse acréscimo tem uma variação dependendo da emissora, já que os valores foram repassados proporcionalmente, de acordo com o Artigo 38, Parágrafo 16, do Regulamento de Distribuição.

Para a distribuição trimestral de abril, a próxima em que aparecerão valores referentes a esse segmento, espera-se uma importante queda em relação a janeiro, também devido aos efeitos negativos da pandemia sobre todos os segmentos de arrecadação e distribuição. 

LEIA MAIS: Conheça os segmentos contemplados em cada distribuição, no Calendário anual do Ecad

Pelo acordo, a EBC pagou R$ 16,44 milhões que antes estavam em aberto. Destes, R$ 10,188 milhões são referentes à TV Brasil, e R$ 6,25 milhões dizem respeito a rádio e simulcasting de rádio (o grupo EBC também administra emissoras públicas, como Rádio Nacional e Rádio MEC). Todo esse montante integrou a distribuição de janeiro e, naturalmente, não estará presente na próxima. 

A distribuição de janeiro também trouxe outros segmentos, como música ao vivo, casas de festas e diversão, sonorização ambiental e shows. Todos eles foram duramente prejudicados pela pandemia, que derivou na suspensão de eventos ao vivo e no fechamento, ou limitação horária, de diversos estabelecimentos comerciais que usam música país afora. Apesar de os esforços do Ecad e das suas associações — através de acordos e um reforço no cadastramento de obras e fonogramas, entre outras medias — terem impedido que a queda geral da arrecadação no ano passado não superasse os 4,94%, para este primeiro semestre é esperado um cenário difícil. A UBC continuará a trabalhar junto com o Ecad para tentar atenuar a queda.

Fique ligado e, ao longo dos próximos meses, conheça nos canais informativos da UBC informações atualizadas sobre as arrecadações e distribuições mensais e trimestrais. 


 

 



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