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Painel de conferência internacional sobre diversidade na música é 100% UBC
Publicado em 14/04/2021

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Todos os participantes do debate “Novas Identidades da Música Brasileira”, nesta quinta, são associados; veja como assistir

Do Rio

Um debate sobre a explosão na diversidade de gênero, identidade e orientação sexual, etnia, origem geográfica e bagagem cultural que a música brasileira vive nos últimos anos reunirá exclusivamente associados da UBC nesta quinta-feira (15). O painel virtual “Novas Identidades da Música Brasileira”, com Giulia Be, Rubel, Raquel Virgínia (As Bahias), Xênia França e Johnny Hooker, integra a Brazil Conference at Harvard and MIT 2021, um evento dedicado a tendências e análises do panorama brasileiro contemporâneo – em economia, sociedade, cultura, meio ambiente e diversos outros temas – realizado pela prestigiosa Universidade de Harvard e pelo Massachussets Institute of Technology, ambos dos Estados Unidos. 

O debate começa às 19h15, com transmissão pelo YouTube. É preciso se inscrever antecipadamente pelo site do evento para poder participar. A mediação é da jornalista Didi Wagner.

Johnny Hooker, um dos artistas mais engajados na nova cena multidiversa do Brasil, celebrou o evento nas redes sociais. “Olha elas em Harvard!”, brincou pelo Twitter, compartilhando a notícia. Raquel fez coro: “Fiquei muito honrada em receber esse convite. Além da importância do evento, o assunto é muito pertinente. É necessário discutir mais sobre a nova identidade dentro do cenário musical brasileiro e sobre os espaços ocupados dentro do segmento”, afirmou. 

Para Giulia, o mundo está num momento propício para receber o novo e a pluralidade. “Esse painel será uma boa oportunidade de ampliar uma conversa que contemplará as verdades, dificuldades e os diferentes caminhos que o artista brasileiro tem na indústria de hoje.”

Um dos aspectos mais notáveis da nova cena brasileira – além da rica qualidade de letras e músicas – é a voz crescente de artistas LGBTQ+, de negros e indígenas e de todas as regiões do país, rompendo um teto de cristal, invisível, tradicionalmente imposto às minorias. 

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LGBTQI+ na música, um capítulo à parte

Liniker, Aíla, Caio Prado, Filipe Catto, Márcia Castro, Obinrin Trio, Rico Dalasam, Juliana Perdigão, Pabllo Vittar As Bahias, Johnny Hooker, Lia Clark, Emmily Barreto, MC Xuxu, Josyara, Gloria Groove, Aretuza Lovi, Karla da Silva, Linn da Quebrada, Mia Badgyal, Ellen Oléria, Kayka Conky, Mulher Pepita, As Baphônicas, Jadsa Castro e tantíssimos outros. Nos últimos anos, uma porção de artistas ajudaram a pôr o tema da necessária voz das minorias sexuais na pauta da criação musical. Diferentemente de gerações anteriores, muitas vezes obrigadas a permanecer no armário, os novos criadores meteram o pé na porta para ocupar, com justiça, seu espaço público, participar do debate e dar visibilidade a um coletivo historicamente silenciado.

“Nós chegamos para conquistar nosso espaço de direito, pedir respeito e tolerância. Somos como somos, essa é a nossa natureza, e não precisamos mais nos esconder. Os preconceituosos não são maioria, eles só fazem mais barulho”, disse Pabllo Vittar em reportagem do site da UBC sobre o tema.

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É a primeira vez que a Brazil Conference, que está em sua sétima edição, promove um debate sobre o tema. O evento começou na última segunda-feira e vai até o sábado (17), com a participação de nomes como Felipe Neto, Pedro Bial, Fernando Henrique Cardoso e outros. Mais informações sobre os outros painéis podem ser encontradas no site oficial do evento.


 

 



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